(imagem de arquivo pessoal) |
Narrada por Louise, a história conta como, por ser a mais forte, ela
acaba ocupando o lugar reservado ao filho desprezado. E como, em sua
visão, a irmã fica com a melhor parte de tudo. Mas a solidão a leva a
conhecer os segredos da ilha e da vida no mar e a chegada inesperada da
guerra (anos 40) abre caminho para que ela lute por seu lugar no mundo.
Achei a história bem diferente do primeiro livro que li. Não tem nada de imaginação e fantasia. Pelo contrário, a narrativa gira em torno de problemas mais reais. Mas, certas características de Katherine são preservadas. Como a faixa etária dos personagens principais, o modo íntimo e detalhado de retratar a cabeça dos narradores personagens e a sua narrativa envolvente.
O único ponto que me incomodou, foram certos trechos que parecem ser bastantes exagerados. No que se refere ao tratamento que os pais de Louise davam à menina. É meio difícil acreditar que, em se tratando de uma família como a do livro, humilde e amorosa, os pais reservariam certos comportamentos tão injustos a uma menina como ela.
Eu recomendo especialmente para as pessoas que se matam de trabalhar e não tem nada, enquanto ao seu redor existem pessoas que não fazem nada e têm a melhor das vidas. Você com certeza vai se identificar e, Duas Vidas, Dois Destinos vai se tornar o seu livro favorito. Mas se você não se encaixa muito bem neste grupo leia Ponte para Terabíntia, será uma leitura mais prazerosa.
#Flora
0 comentários:
Postar um comentário